BIKES PRONTAS X BIKES PERSONALIZADAS
Antigamente quando se comprava uma bike já montada, esta vinha com o
grupo de peças de um fabricante e de um mesmo nível, por exemplo, o
Shimano STX, assim todas as peças que compunham o grupo (pedivela,
câmbios traseiro e dianteiro, trocadores, cubos, k7, corrente, caixa de
centro, manetes e freios) eram do nível STX. As demais peças, como aros,
banco, canote, guidão, caixa de direção, eram de fábricas distintas,
não havendo ligação com o fabricante do grupo ou do quadro.
Atualmente as fábricas ou montadoras de bikes estão misturando tudo, os
grupos de peças não tem mais identidade, tão pouco são da mesma
fabricante, sendo fácil encontrar MTB usando câmbios e trocadores
Shimano Deore, k7 e corrente Sram 7.0, pedivela Truvativ x-flow, menetes
e freios Avid SD 5 e por ai adiante. O que mudou de alguns anos para
cá, é o fato das fabricas de quadros, também estarem fabricando ou
personalizando algumas peças como canotes, guidões, freios, cubos e
outras, a Scott e Giant são exemplos disso.
Essa miscelânea pode ser benéfica, tanto para os inúmeros fabricantes,
quanto para os consumidores, pois o preço torna-se atrativo, no entanto é
preciso ficar esperto e conhecer as inúmeras opções oferecidas, pois
existem muitas bikes etiquetas, cujo grupo ou peças são inferiores, mas
devido à marca do quadro, esta acaba custando mais do que outras marcas
menos famosas, mas com peças superiores.
Mas e se a pessoa quiser montar a própria bike peça por peça, com o que ele deve se preocupar?
Quadro
Agora
que você já sabe o tamanho do quadro e a modalidade que quer praticar,
escolha o material ou liga mais comum na fabricação do quadro. Dentre os
materiais existentes, o alumínio é o mais comum e apresenta uma boa
resistência, se levado em conta o peso, sendo seu valor bem acessível.
Quadro Hard Tail ou Full Suspension
Gostou daquela MTB com uma
suspensão no meio do quadro (Full suspension), cuidado, muitas vezes
esse tipo de quadro só atrapalha, pois perde-se potência através da mola
e leva-se peso extra na bike. No lugar de uma suspensão no meio do
quadro, prefira um banco mais macio, que o resultado vai ser bem melhor.
Grupo de peças
O grupo é formado geralmente por 9 peças, sendo elas: pedivela, câmbio
dianteiro e traseiro, caixa de centro, k7, corrente, trocadores (par)
manetes (par) freios (par) e cubos (par), muitas vezes os trocadores são
acoplados aos manetes. No mundo ou pelo menos comercializados no
Brasil, existem dois fabricantes de grupos de peças para MTB, a Shimano e
a Sram, falando de câmbios e trocadores, que são as peças fundamentais
em uma MTB. A americana Sram, esta no mercado há pouco tempo e no início
tinha preços atraentes, não deixando de lado a qualidade e inovações,
porém atualmente suas peças estão tão caras quanto a concorrente
Shimano, mesmo que em alguns casos a qualidade seja superior, a Sram se
tornou marca de elite. Já a conhecidíssima Japonesa Shimano que iniciou a
fabricação de peças para bikes em 1921 e esta no Brasil a mais de 25
anos, detém de 60% do mercado mundial e é consagrada pela sua qualidade e
fabrica desde os grupos básicos até os mais avançados, leves e
precisos, sendo assim a marca mais recomendada.
Tudo isso, pô nem caminhões possuem tantas marchas assim!
Isso é possível graças à combinação das 3 coroas dianteiras com os pinhões traseiros, mas o que realmente muda de uma MTB com 21 marchas de outra com 27
Basicamente a MTB com 27 marchas possui pinhões maiores atrás, fazendo com que ela fique mais leve ao se pedalar em subidas, pois o giro da roda traseira é maior, assim é possível vencer um terreno mais íngreme fazendo menos força. Sendo assim a diferença entre o número de marchas esta somente nesse detalhe. Não vou comentar sobre peso, pois isso não é um agravante, uma vez que é o ciclista que esta em cima da bike, a não ser que seja necessário vencer 10 pavimentos de escada com a bike nas costas.
Mesmo assim o próprio fabricante deu uma deixa para os ciclistas que não querem ou não podem incrementar sua MTB com 27 marchas, o que encarece significativamente, pois para transformar uma bike de 21 marchas para 27, deve -se trocar o k7, corrente, trocadores e às vezes até câmbio traseiro e as peças não saem menos do que o dobro do preço. Assim foi inventado o tal do Mega Ranger, que é um pinhão traseiro com 34 dentes, fazendo com que o giro da roda traseira se iguale ou até ultrapasse alguns modelos com 27 marchas, isso com um pequeno desembolso.
Vai pedalar pela cidade, não quer gastar e não quer chamar a atenção dos “gatunos”, escolha uma bike com 21 marchas, com ou sem suspensão dianteira, você vai encontrar modelos de boa qualidade a partir de R$600,00.
Quer competir ou pedalar por estradas de chão, mas ainda não têm habilidade suficiente, então não invista uma fortuna na sua MTB, pois os tombos podem custar a reposição de peças caras, com isso escolha entre o grupo Alívio (24marchas) e o grupo Deore (27) ambos da Shimano, preferencialmente com suspensão para não acabar com as juntas dos braços. Modelos assim podem ser encontrados a partir de R$1.500,00
18, 21, 24 ou 27 marchas!!
Isso é possível graças à combinação das 3 coroas dianteiras com os pinhões traseiros, mas o que realmente muda de uma MTB com 21 marchas de outra com 27
Basicamente a MTB com 27 marchas possui pinhões maiores atrás, fazendo com que ela fique mais leve ao se pedalar em subidas, pois o giro da roda traseira é maior, assim é possível vencer um terreno mais íngreme fazendo menos força. Sendo assim a diferença entre o número de marchas esta somente nesse detalhe. Não vou comentar sobre peso, pois isso não é um agravante, uma vez que é o ciclista que esta em cima da bike, a não ser que seja necessário vencer 10 pavimentos de escada com a bike nas costas.
Mesmo assim o próprio fabricante deu uma deixa para os ciclistas que não querem ou não podem incrementar sua MTB com 27 marchas, o que encarece significativamente, pois para transformar uma bike de 21 marchas para 27, deve -se trocar o k7, corrente, trocadores e às vezes até câmbio traseiro e as peças não saem menos do que o dobro do preço. Assim foi inventado o tal do Mega Ranger, que é um pinhão traseiro com 34 dentes, fazendo com que o giro da roda traseira se iguale ou até ultrapasse alguns modelos com 27 marchas, isso com um pequeno desembolso.
Vai pedalar pela cidade, não quer gastar e não quer chamar a atenção dos “gatunos”, escolha uma bike com 21 marchas, com ou sem suspensão dianteira, você vai encontrar modelos de boa qualidade a partir de R$600,00.
Quer competir ou pedalar por estradas de chão, mas ainda não têm habilidade suficiente, então não invista uma fortuna na sua MTB, pois os tombos podem custar a reposição de peças caras, com isso escolha entre o grupo Alívio (24marchas) e o grupo Deore (27) ambos da Shimano, preferencialmente com suspensão para não acabar com as juntas dos braços. Modelos assim podem ser encontrados a partir de R$1.500,00
Freio a disco ou V-Brake
Freio a disco funcional é o hidráulico, pois o mecânico se iguala a um bom V-Brake, além disso, o freio a disco pesa no mínimo o dobro do V-Brake e a sua manutenção é delicada e custosa (no caso dos hidráulicos), sendo assim, fique com o V-Brake e leve um jogo de sapata de freio reserva.
Aros x Rodas prontas
Freio a disco funcional é o hidráulico, pois o mecânico se iguala a um bom V-Brake, além disso, o freio a disco pesa no mínimo o dobro do V-Brake e a sua manutenção é delicada e custosa (no caso dos hidráulicos), sendo assim, fique com o V-Brake e leve um jogo de sapata de freio reserva.
Aros x Rodas prontas
Além dos aros, mais os raios, que
com os cubos (do grupo) formarão as rodas da sua MTB, existem as rodas
prontas, muitas vezes mais leves e também mais caras, estas rodas
utilizam materiais, furações e medidas de raios diferentes, muitas vezes
exclusivos somente para aquele modelo. Conselho de amigo, prefira os
aros com furações normais (32 ou 36 furos) e invista em raios de
qualidade, DT Swiss, por exemplo, assim você estará garantindo
estabilidade e segurança a sua bike.
A não ser que você ciclista já esteja em certo nível profissional e
busque uma melhor performance, aí vale a pena investir em cubos de alto
nível, com rolamentos e selagens especiais, como os Americam Classic, DT
Swiss e Shimano XTR, pois os cubos são os responsáveis pela bike girar
leve e sem atritos internos.
Montar a própria bike, escolhendo cada peça, pode sair mais barato do
que comprar ela pronta, mas é preciso muito mais tempo de pesquisa e
tempo é dinheiro, mesmo assim consulte no mínimo três lojas e descreva
peça por peça que componham a sua futura MTB.
Gostou daquela MTB com uma suspensão no meio do quadro (Full
suspension), cuidado, muitas vezes esse tipo de quadro só atrapalha,
pois perde-se potência através da mola e leva-se peso extra na bike. No
lugar de uma suspensão no meio do quadro, prefira um banco mais macio,
que o resultado vai ser bem melhor.
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