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VENCENDO O STRESS... DE BIKE (É LÓGICO!!!)


Lidar com as pressões cotidianas, em qualquer que seja a profissão, muitas vezes pode nos levar ao limite do nosso desgaste. Quando o estresse se reflete em cansaço no fim do dia, mas uma boa noite de sono se encarrega de renovar as energias, é sinal de que você pode precisar de férias, algo completamente normal em determinadas fases do trabalho. O problema é quando a situação de desgaste é tanta, que afeta a memória, a disposição física e impede o indivíduo de seguir com o resto de suas atividades.

Um alerta importante para todos que trabalham demais ou acham que podem administrar várias coisas ao mesmo tempo: Cuidado! Ou você para, ou seu corpo para por você!

A estafa ou o esgotamento profissional é resultado de um processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de estresse no trabalho. De acordo com uma estimativa divulgada em 2008 pelo Isma Brasil, que desenvolve trabalhos para controlar o estresse, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pelo mal.


Pedalar é o an­tidepressivo da mais alta qualidade, visto que ao se exercitar liberam-se os hormônios do prazer, do qual tor­na o ciclista mais alegre e sociável, além de no passeio você se distrair, conhecer pessoas e lugares novos.

Sem a bicicleta, nossa personagem principal, não conseguiríamos reunir todos esses benefícios em uma única atividade. Ela foi criada pelo francês J. H. de Civrac, em 1791, sem direção, an­dava em linha reta e era parada com os pés, que nem os Flinstones. Era apoiada sobre um corpo de madeira, em forma de cavalo, e com duas rodas, também de madeira. Chegou ao Brasil entre 1859 e 1870, no Rio de Janeiro, trazi­das por nobres que viajavam à Euro­pa. Sofreu muitas transformações com o tempo e é um dos principais meios de transporte de países como a China, que tem cerca de 540 milhões delas.

Se você já está pensando em aderir ao esporte, saiba ainda que estará con­tribuindo para diminuir a poluição. E se for trabalhar de bike então, aí é que vai fazer um bem danado para o planeta, além de cumprir sua cota diária de exercícios, poderá até chegar mais cedo, pois com os engarrafamentos, principalmente nas grandes cidades, as bicicletas vão, enquanto os carros ficam parados. A Holanda é um exemplo de que isso dá certo, por ser um dos países mais populosos do mundo, com certeza teria muitos pro­blemas com a poluição, porém com a ciclocivilização a realidade é bem outra, com paisagens belíssimas, cha­mando muita atenção para o turismo.




Duas rodas, pedais, equilíbrio e força nas pernas. Esses são os in­gredientes para se desfrutar do ventinho gostoso no rosto que o andar de bicicleta proporciona.

E as crianças logo querem sentir isso, apesar da dificuldade para se equilibrarem na pequena bicicleta, muitas vezes é necessário o apoio dos pais, que seguram na parte de trás do banco, para que consigam andar sozinhas. Mesmo com tom­bos e machucados elas não desistem.

Algumas gostam tanto que come­çam a praticar como esporte, e daí a coisa se torna séria. Muita discipli­na e treinamento para obter resulta­dos e alcançar as altas velocidades e pódios do ciclismo profissional.

Mas outras que tiveram entusias­mo similar quando crianças acabam deixando sua bicicleta no passado, e muitas vezes todos os outros tipos de exercícios também. Tornam-se pes­soas sedentárias e com problemas de saúde, quando se aventuram em serem atletas de fim de semana logo voltam com lesões e/ou hematomas. Ah, se eles soubessem que aquela an­siedade e desejo de aprender a andar de bicicleta quando criança seria a solução de tanto dos seus problemas agora... Pois ao andar de bicicleta seus músculos se fortalecem, den­tre eles o coração, a lombar, aumen­ta o fôlego, e queima uns quilinhos.


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