Muitas das vezes, após uma programação prévia de dias ou semanas para retomar o pedal vai dando uma “lombeira” inexplicável para efetivar o seu projeto que era “Pedalar”. Não se assuste e não pense que você é mais “cocéba” do que os outros. Isso acontece porque o nosso desgaste físico e nossa descarga adrenérgica de um dia carregado de serviço não permite com que o nosso corpo “pense” em se exercitar. Para que isso aconteça é necessário que “rememos contra a maré”. Quanto mais freqüentemente fazemos isso, mais criamos em nosso organismo uma necessidade de endorfina para suplantar o funcionamento do corpo como um todo. Como a endorfina é liberada principalmente pelo prazer e atividade física formamos um ciclo vicioso onde o seu corpo “pedirá” ou até melhor “gritará” por atividade física. Isso fará com que a sua caminhada, sua corrida ou pedalada seja extremamente prazerosa. Agora se semanalmente ou mensalmente pensamos em fazer algo ficamos a mercê de travar uma luta quase que “desumana” contra nós mesmos. Só após vencer a barreira quase intransponível do desânimo e os primeiros minutos doloridos da atividade física é que o nosso corpo vai entendendo que “tem alguma coisa de legal e prazeroso naquilo que você está fazendo”. Por que? Porque a endorfina começa a trabalhjar modificando o metabolismo basal corporal e optimizando as trocas metabólicas. No final da atividade física você pode até estar esfadado, mas está com um sorriso de um inexplicável prazer. Pois é meu amigo... Se você está entregue à mesmice de fazer atividades físicas isoladas prepare-se para o pior... Um dia o desânimo te pega, tira todas as suas forças e não te dará mais brechas a fazer nada! Aí é “só ribanceira em sua vida!” Por isso falo que não é fácil começar, recomeçar... é mais fácil manter... Por isso não pare! Agora se parar faça uma reflexão e volte a se exercitar... porque senão os anos serão implacáveis com sua saúde!
As dores nas costas não são um sofrimento específico do ciclismo ou mountain bike, mas sim um mal que atinge grande parte da população mundial. As dores normalmente estão associadas à má postura, vícios, sobrecarga no trabalho, desvios estruturais, traumas, etc. A coluna vertebral pode ser dividida em quatro partes: coluna cervical, torácica, lombar e sacral, cada parte formada por vértebras e discos que protegem a coluna de impactos e permite que ela seja flexível sem danificar suas estruturas. Quando flexionamos as articulações da coluna e do quadril, colocamos parte do nosso peso fora do eixo da coluna, o que fará com que os músculos se contraiam para evitar uma queda. Essas contrações bem como a carga do próprio músculo geram uma sobrecarga nas vértebras, ligamentos e discos da coluna. Normalmente o organismo suporta bem essas sobrecargas, mas quando elas são prolongadas ou muito intensas, podem causar dores mais fortes, geralmente por desgaste muscular ou por motivos mais
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