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SAIBA MAIS SOBRE BIKE ELÉTRICA


Bike Expo Brasil reúne novidades para ciclistas em São Paulo (Foto: Nathália Duarte/G1) 

As bicicletas movidas a eletricidade e as opções com estruturas dobráveis são apostas do mercado das duas rodas. Os dois modelos de magrelas são tendência e estão na maioria dos stands da 7ª edição da Bike Expo Brasil, que acontece até domingo (5) na Zona Norte de São Paulo. A aposta de quem atua no ramo da mobilidade urbana é na praticidade.

“O andar em uma bicicleta elétrica é muito mais fácil. Exige menos esforço e auxilia no percurso de distâncias um pouco maiores, incentivando o uso de bicicletas em cidades como São Paulo. O ciclista pode também usar o equipamento como uma bicicleta tradicional. Basta manter o motor desligado”, diz Victor Carvalho, da Velle. A marca atua em parceria com a Kasinski e a Light, concessionária de energia do Rio de Janeiro. A bike elétrica top de linha da Velle tem autonomia de 40 km e leva cerca de seis horas para ter a carga completa de bateria. Os preços chegam a passar dos R$ 3,5 mil.

Na feira é possível encontrar as bikes elétricas com diversos diferenciais. Variam os tipos de bateria disponíveis – chumbo ou lítio – os pesos das magrelas e suas autonomias, que variam entre 20 km e 60 km, com cargas de bateria que podem levar de duas a seis horas.

Em geral, segundo explicam os especialistas, o uso das bicicletas elétricas é bem simples. As baterias são carregadas em tomadas tradicionais, de casa mesmo, e a aceleração varia de acordo com o modelo. Há bikes com força nos pedais – o chamado pedal assistido - e modelos com aceleradores no próprio guidão. Grande parte das bicicletas expostas já vem adequada às normas de trânsito com espelhos, suportes para emplacamento e até velocímetro. 

 

“As bicicletas elétricas resolvem problemas que não são atendidos nem por carros nem por motos. Ocupam pouco espaço, permitem mobilidade para fugir do trânsito e são uma ótima opção para o ciclista urbano, já que ajuda em subidas e percursos difíceis. O pedal elétrico, por exemplo, diminui muito o esforço do ciclista e multiplica a força empregada dependendo de sua regulagem”, afirma Ricardo de Féo, representante da General Wings. A empresa tem bicicletas próprias e também representa as bikes da Ducati no Brasil. Os preços das bicicletas elétricas das marcas variam entre R$ 4,5 mil e R$ 8,5 mil, com autonomia de 40 km em média.

Na importada Blitz é possível encontrar bikes elétricas, bikes dobráveis e modelos que conciliam as duas características: bikes dobráveis e elétricas. “Ainda sofremos com a falta de bicicletários na cidade e uma bicicleta normal não pode entrar em qualquer vagão do metrô em qualquer dia. Nossa idéia é aliar a praticidade das duas tecnologias e facilitar tanto a pedalada quando o transporte e armazenamento da bicicleta”, diz Philippe Sztokman. A marca, que é importada, tem bicicletas de cerca de 20 kg com autonomia de até 60 km. Os preços, porém, ficam acima dos R$ 5 mil.

Espaços reduzidos

Para quem mora em grandes cidades como São Paulo, o espaço é muitas vezes um bem precioso, seja no trânsito ou em casa, onde os ambientes são cada vez mais compactos. Por isso as bikes dobráveis também têm destaque entre as tendências e apostas de empresários do ramo. As bicicletas compactas expostas na Bike Expo Brasil são mais leves do que as tradicionais e a promessa é que elas sejam dobradas em 15, 20 ou 30 segundos.

“Há sempre a necessidade de espaço. Na própria cidade nem todas as empresas possuem bicicletários e para isso as bikes dobráveis podem ser uma grande solução. Elas possuem facilidade para serem guardadas e para serem transportadas. Isso é o fundamental”, diz Luís Felipe Carvalho, proprietário da Durban. As bicicletas da marca pesam entre 10 e 13 kg.

Segundo os fabricantes ouvidos pelo G1, as dobráveis quase não têm diferenças ao pedalar. “Mesmo sendo compacta, o efeito da pedalada é muito parecido”, afirma Carvalho.

Os preços das dobráveis da Durban vão de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil e as bikes não são elétricas, são apenas dobráveis. A empresa pretende lançar até 2013 um modelo de bicicleta dobrável um pouco mais acessível, com custo de cerca de R$ 800.

 

Acessórios

Ciclistas que pretendem aproveitar as novidades, mas não querem trocar de bicicleta também encontram na feira diversos acessórios que aliam tecnologia e design personalizado. É possível encontrar modelos diversos e bastante coloridos para peças como aros, rodas e correntes. Também há novidades para as crianças, com pedais infantis coloridos e buzinas em formato de sapo, abelha, cachorro e peixe.

Ainda entre os acessórios, destaque para malas e mochilas em diversas cores e modelos para a comodidade de quem usa a bike para trabalhar. Na feira há acessórios e bicicletas voltadas para o uso em cidades, para a prática de esportes e bikes para passeio, com uma proposta “vintage”, com cestas estilosas e cores clássicas. Os preços dos modelos ficam entre R$ 500 e R$ 1 mil.



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